(Filme – Resenha) “A pirâmide” (2014)

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26/03/2024, 15:25

O Mistério da Pirâmide: Uma Aventura Arqueológica

O filme "A Pirâmide" é uma emocionante ficção de terror que se passa no auge da Primavera Árabe, no deserto do Egito. A trama gira em torno da descoberta de uma pirâmide de três paredes, desafiando os conceitos tradicionais da arqueologia. Os arqueólogos Nora e Holden, juntamente com uma equipe de filmagem, adentram a tumba e se veem presos em um enigma mortal. A estreia do filme aconteceu em dezembro de 2014.

Uma descoberta intrigante

Em "A Pirâmide", os arqueólogos Nora e Holden descobrem uma pirâmide incomum no deserto egípcio através de imagens de satélite. Essa descoberta é inspirada em estudos reais realizados na pirâmide de Djedfra, também localizada no deserto. A utilização de imagens de satélite para encontrar sítios arqueológicos é uma prática comum há muitos anos. No entanto, o filme ressalta que nem todos os arqueólogos são receptivos à tecnologia, sendo que alguns preferem metodologias antiquadas. É importante destacar que muitos arqueólogos são ansiosos por novas descobertas e estão abertos ao uso de novas ferramentas.

Também é interessante mencionar a presença do Ministério das Antiguidades do Egito no enredo, que na realidade foi criado durante a época da Primavera Árabe. No filme, o Ministério está retirando todas as equipes de arqueologia do país, o que não corresponde totalmente à realidade. Antes da Primavera Árabe, pesquisas em regiões desertas eram proibidas devido às manobras do exército. No entanto, algumas regiões atualmente estão sob o auspício militar. Os roteiristas podem ter se baseado nesse contexto para criar a relação no filme.

A veracidade histórica e os anacronismos

Apesar de ser uma ficção, "A Pirâmide" busca inserir elementos reconhecíveis da história do Antigo Egito e da arqueologia. No entanto, há algumas imprecisões e anacronismos no filme. Por exemplo, a associação da pirâmide com o faraó Akhenaton é corrigida ao longo da trama, uma vez que, na época de Akhenaton, os reis não eram mais sepultados em pirâmides, mas sim em hipogeus. Além disso, o filme menciona os maçons como ladrões de tumbas, o que não possui embasamento histórico.

Outro ponto a ser destacado é o uso do luminol na cena do arsenal encontrado dentro da tumba. Na arqueologia, essa ferramenta não é comumente utilizada em artefatos. É importante que especialistas na área avaliem a eficácia do luminol nesse contexto específico.

Apesar dos anacronismos e das imprecisões históricas, "A Pirâmide" consegue trazer elementos interessantes da arqueologia e da cultura egípcia. O filme desperta a curiosidade do público para a importância das descobertas arqueológicas e as técnicas utilizadas nesse campo. No entanto, é necessário ter em mente que se trata de uma obra de ficção e nem tudo é retratado de forma precisa.




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O Mistério da Pirâmide: Uma Aventura Arqueológica

O filme "A Pirâmide" é uma emocionante ficção de terror que se passa no auge da Primavera Árabe, no deserto do Egito. A trama gira em torno da descoberta de uma pirâmide de três paredes, desafiando os conceitos tradicionais da arqueologia. Os arqueólogos Nora e Holden, juntamente com uma equipe de filmagem, adentram a tumba e se veem presos em um enigma mortal. A estreia do filme aconteceu em dezembro de 2014.

Uma descoberta intrigante

Em "A Pirâmide", os arqueólogos Nora e Holden descobrem uma pirâmide incomum no deserto egípcio através de imagens de satélite. Essa descoberta é inspirada em estudos reais realizados na pirâmide de Djedfra, também localizada no deserto. A utilização de imagens de satélite para encontrar sítios arqueológicos é uma prática comum há muitos anos. No entanto, o filme ressalta que nem todos os arqueólogos são receptivos à tecnologia, sendo que alguns preferem metodologias antiquadas. É importante destacar que muitos arqueólogos são ansiosos por novas descobertas e estão abertos ao uso de novas ferramentas.

Também é interessante mencionar a presença do Ministério das Antiguidades do Egito no enredo, que na realidade foi criado durante a época da Primavera Árabe. No filme, o Ministério está retirando todas as equipes de arqueologia do país, o que não corresponde totalmente à realidade. Antes da Primavera Árabe, pesquisas em regiões desertas eram proibidas devido às manobras do exército. No entanto, algumas regiões atualmente estão sob o auspício militar. Os roteiristas podem ter se baseado nesse contexto para criar a relação no filme.

A veracidade histórica e os anacronismos

Apesar de ser uma ficção, "A Pirâmide" busca inserir elementos reconhecíveis da história do Antigo Egito e da arqueologia. No entanto, há algumas imprecisões e anacronismos no filme. Por exemplo, a associação da pirâmide com o faraó Akhenaton é corrigida ao longo da trama, uma vez que, na época de Akhenaton, os reis não eram mais sepultados em pirâmides, mas sim em hipogeus. Além disso, o filme menciona os maçons como ladrões de tumbas, o que não possui embasamento histórico.

Outro ponto a ser destacado é o uso do luminol na cena do arsenal encontrado dentro da tumba. Na arqueologia, essa ferramenta não é comumente utilizada em artefatos. É importante que especialistas na área avaliem a eficácia do luminol nesse contexto específico.

Apesar dos anacronismos e das imprecisões históricas, "A Pirâmide" consegue trazer elementos interessantes da arqueologia e da cultura egípcia. O filme desperta a curiosidade do público para a importância das descobertas arqueológicas e as técnicas utilizadas nesse campo. No entanto, é necessário ter em mente que se trata de uma obra de ficção e nem tudo é retratado de forma precisa.