Adultos na Terra do Nunca Dorme: A Saga da Insônia Infeliz

Insônia Infeliz

Ah, a insônia, essa companheira noturna que insiste em nos visitar nos momentos mais inoportunos. É incrível como ela tem o dom de aparecer justamente quando mais precisamos de um bom sono reparador, não é mesmo? E o mais interessante é que ela parece ter uma predileção especial por nós, adultos.

Sim, porque as crianças, esses pequenos seres abençoados, dormem como anjos, sem se preocupar com as contas a pagar, o trabalho a fazer, a comida a cozinhar. Ah, a vida seria tão mais fácil se pudéssemos trocar de lugar com elas por um dia, não é mesmo? Mas, infelizmente, não podemos. Somos condenados a passar as noites em claro, pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo.

E o pior de tudo é que a insônia é como uma amante ciumenta. Não permite que você se distraia com nada. Nem mesmo com a televisão, que na maioria das vezes só passa programas chatos e repetitivos. E a internet? Ah, essa é uma armadilha ainda maior. Quanto mais você navega, mais acordado fica. E quando finalmente decide desligar o computador, percebe que já é quase hora de acordar.

Mas, apesar de todos os inconvenientes, a insônia tem suas vantagens. Sim, acredite se quiser. Ela nos permite refletir sobre a vida, sobre nossas escolhas, sobre o que realmente importa. Nos permite planejar o futuro, sonhar acordado, viajar sem sair do lugar. E, no final das contas, talvez seja isso que realmente importa.

Então, da próxima vez que a insônia bater à sua porta, não a expulse. Convide-a para entrar, ofereça-lhe uma xícara de chá (ou de café, se preferir) e aproveite a companhia. Afinal, quem precisa de sono quando se tem uma mente tão ativa e criativa?

E lembre-se: a insônia pode ser uma infeliz, mas é a nossa infeliz. E, no final das contas, talvez não seja tão ruim assim.