Anúbis

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26/03/2024, 15:51

O Guardião do Submundo: Anúbis, o Deus Egípcio da Morte

Na religiosidade egípcia da Antiguidade, Anúbis ocupava uma posição de destaque como o deus dos mortos e da mumificação. Representado como um chacal, ele era responsável por proteger as tumbas e pelos rituais de embalsamamento dos corpos. No entanto, ao longo do tempo, Anúbis perdeu sua posição para Osíris, outro importante deus egípcio. Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas desse deus e seu papel na mitologia e religião egípcia.

Origens e Representações de Anúbis

Anúbis, conhecido pelos egípcios como Anpu, era frequentemente representado com um corpo humano e uma cabeça de chacal. Acredita-se que essa representação tenha sido inspirada pela necessidade de proteger as tumbas, uma vez que os cães eram vistos como ameaças aos locais de descanso eterno dos mortos durante o período Pré-Dinástico. O culto a Anúbis se desenvolveu ao longo desse período, que ocorreu entre 6000 a.C. e 3150 a.C.

A cabeça de chacal de Anúbis era de cor preta, simbolizando a decomposição do corpo na Terra e seu renascimento em outra dimensão. Essa cor também tinha uma relação simbólica com o solo fértil do rio Nilo, que era essencial para a sobrevivência da civilização egípcia.

O Papel de Anúbis na Mitologia e Religião Egípcia

Anúbis desempenhava um papel fundamental no tribunal de Osíris, onde os mortos eram julgados de acordo com a cosmologia egípcia. Nesse tribunal, o coração do falecido era pesado em uma balança contra uma pena, simbolizando suas ações durante a vida. Se o coração fosse mais leve que a pena, a alma seria salva e poderia alcançar a vida após a morte. Caso contrário, a alma seria condenada à destruição.

Além de seu papel no tribunal, Anúbis também era venerado como o patrono do ritual de embalsamamento. Os egípcios acreditavam que a mumificação era essencial para a preservação do corpo e a garantia de uma vida após a morte bem-sucedida. Como deus da mumificação, Anúbis era invocado pelos embalsamadores para abençoar e proteger o processo de preparação do corpo para a vida após a morte.

Anúbis também tinha a responsabilidade de proteger as tumbas dos mortos contra invasões de animais e ladrões. Acreditava-se que ele era o guardião dos portões do submundo e que acompanhava as almas dos falecidos em sua jornada após a morte.

Legado e Culto a Anúbis

Mesmo tendo perdido sua posição como deus dos mortos para Osíris, Anúbis continuou sendo reverenciado e seu culto se espalhou por diversas cidades do Egito Antigo. Ele era especialmente adorado em Mênfis e Saka, onde santuários foram construídos em sua honra.

A importância de Anúbis na religiosidade egípcia pode ser atribuída à sua associação com a morte e com a vida após a morte, que eram conceitos fundamentais na cosmologia dos egípcios. Sua figura protetora e seu papel nos rituais funerários garantiam que os mortos fossem devidamente cuidados e preparados para sua jornada na vida após a morte.

Em suma, Anúbis desempenhou um papel fundamental na religião e mitologia egípcia como o guardião do submundo e protetor dos mortos. Sua imagem como um chacal e sua associação com a mumificação e o julgamento das almas dos falecidos o tornaram uma figura venerada e reverenciada pelos egípcios ao longo dos séculos.




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O Guardião do Submundo: Anúbis, o Deus Egípcio da Morte Na religiosidade egípcia da Antiguidade, Anúbis ocupava uma posição de destaque como o deus dos mortos e da mumificação. Representado como um chacal, ele era responsável por proteger as tumbas e pelos rituais de embalsamamento dos corpos. No entanto, ao longo do tempo, Anúbis perdeu sua posição para Osíris, outro importante deus egípcio. Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas desse deus e seu papel na mitologia e religião egípcia. Origens e Representações de Anúbis Anúbis, conhecido pelos egípcios como Anpu, era frequentemente representado com um corpo humano e uma cabeça de chacal. Acredita-se que essa representação tenha sido inspirada pela necessidade de proteger as tumbas, uma vez que os cães eram vistos como ameaças aos locais de descanso eterno dos mortos durante o período Pré-Dinástico. O culto a Anúbis se desenvolveu ao longo desse período, que ocorreu entre 6000 a.C. e 3150 a.C. A cabeça de chacal de Anúbis era de cor preta, simbolizando a decomposição do corpo na Terra e seu renascimento em outra dimensão. Essa cor também tinha uma relação simbólica com o solo fértil do rio Nilo, que era essencial para a sobrevivência da civilização egípcia. O Papel de Anúbis na Mitologia e Religião Egípcia Anúbis desempenhava um papel fundamental no tribunal de Osíris, onde os mortos eram julgados de acordo com a cosmologia egípcia. Nesse tribunal, o coração do falecido era pesado em uma balança contra uma pena, simbolizando suas ações durante a vida. Se o coração fosse mais leve que a pena, a alma seria salva e poderia alcançar a vida após a morte. Caso contrário, a alma seria condenada à destruição. Além de seu papel no tribunal, Anúbis também era venerado como o patrono do ritual de embalsamamento. Os egípcios acreditavam que a mumificação era essencial para a preservação do corpo e a garantia de uma vida após a morte bem-sucedida. Como deus da mumificação, Anúbis era invocado pelos embalsamadores para abençoar e proteger o processo de preparação do corpo para a vida após a morte. Anúbis também tinha a responsabilidade de proteger as tumbas dos mortos contra invasões de animais e ladrões. Acreditava-se que ele era o guardião dos portões do submundo e que acompanhava as almas dos falecidos em sua jornada após a morte. Legado e Culto a Anúbis Mesmo tendo perdido sua posição como deus dos mortos para Osíris, Anúbis continuou sendo reverenciado e seu culto se espalhou por diversas cidades do Egito Antigo. Ele era especialmente adorado em Mênfis e Saka, onde santuários foram construídos em sua honra. A importância de Anúbis na religiosidade egípcia pode ser atribuída à sua associação com a morte e com a vida após a morte, que eram conceitos fundamentais na cosmologia dos egípcios. Sua figura protetora e seu papel nos rituais funerários garantiam que os mortos fossem devidamente cuidados e preparados para sua jornada na vida após a morte. Em suma, Anúbis desempenhou um papel fundamental na religião e mitologia egípcia como o guardião do submundo e protetor dos mortos. Sua imagem como um chacal e sua associação com a mumificação e o julgamento das almas dos falecidos o tornaram uma figura venerada e reverenciada pelos egípcios ao longo dos séculos.