Civilização Egípcia

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26/03/2024, 15:03

Egito Antigo: O Berço da Civilização

A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil. Instalada no extremo nordeste da África, na região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo, o Egito Antigo surgiu a partir da mistura de diversos povos durante o Período Paleolítico.

Unificação e o Antigo Império

No período de 3200 a.C., Menés, governante do Alto Nilo, unificou os dois reinos do Egito, o do Baixo Egito ao norte e o do Alto Egito ao sul, tornando-se o primeiro faraó e dando início ao período dinástico. Durante o Antigo Império, que foi de 3200 a 2300 a.C., a capital do Egito passou a ser Tínis e posteriormente Mênfis, localizada na Região do Cairo, atual capital do país.

Os faraós governavam com poder absoluto e eram considerados divindades. Durante esse período, foram construídas as famosas pirâmides de Guizé, atribuídas aos faraós Quéopes, Quéfren e Miquerinos, entre 2700 e 2600 a.C.

O Médio Império e o Novo Império

No período do Médio Império, que foi de 2000 a 1580 a.C., os faraós recuperaram o poder que havia sido enfraquecido pela influência dos nomarcas. Durante esse período, foram encontradas minas de cobre na Palestina e minas de ouro na Núbia, região conquistada pelo Egito.

No período do Novo Império, que foi de 1580 a 525 a.C., o Egito atingiu o auge de sua civilização. Nesse período, os hicsos, um povo nômade de origem asiática, invadiram o Egito, mas foram posteriormente expulsos. Sob o governo do faraó Ramsés II, de 1292 a 1225 a.C., o Egito derrotou vários povos asiáticos, alcançando um grande desenvolvimento militar e conquistando um vasto território.

Após o reinado de Ramsés II, lutas internas entre os sacerdotes e os faraós enfraqueceram o Estado egípcio, abrindo caminho para novas invasões. Em 525 a.C., os persas derrotaram os egípcios na Batalha de Pelusa e conquistaram definitivamente a região.

Religião, Ciência e Cultura

A sociedade egípcia era marcada por uma profunda religiosidade. Eles adoravam diversos deuses, como Amon-Ra, Ptah, Thot, Ambis e Maat. Acreditavam na vida após a morte e desenvolviam técnicas de mumificação para conservar os corpos.

Os egípcios também se destacaram no campo das ciências. Eles desenvolveram estudos matemáticos e geométricos voltados para a construção civil, utilizando a raiz quadrada, as frações e calculando áreas de diferentes formas geométricas. Além disso, a observação dos astros permitiu que eles desenvolvessem conhecimentos em astronomia, dividindo o dia em 24 horas e o ano em estações agrárias.

A escrita egípcia se desenvolveu em três formas: hieroglífica, hierática e demótica. A escrita hieroglífica era a mais antiga e era utilizada em contextos sagrados, como túmulos e templos. A hierática era uma simplificação da hieroglífica e estava ligada à religião e ao poder. Já a escrita demótica era mais popular, usada em contratos e documentos cotidianos.




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Egito Antigo: O Berço da Civilização

A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil. Localizado no extremo nordeste da África, o Egito Antigo surgiu a partir da mistura de diferentes povos durante o Período Paleolítico.

Unificação e o Antigo Império

No período de 3200 a.C., Menés, governante do Alto Nilo, unificou os dois reinos do Egito, o do Baixo Egito ao norte e o do Alto Egito ao sul, tornando-se o primeiro faraó e dando início ao período dinástico. Durante o Antigo Império, que foi de 3200 a 2300 a.C., a capital do Egito passou a ser Tínis e posteriormente Mênfis, localizada na Região do Cairo, atual capital do país.

Os faraós governavam com poder absoluto e eram considerados divindades. Durante esse período, foram construídas as famosas pirâmides de Guizé, atribuídas aos faraós Quéopes, Quéfren e Miquerinos, entre 2700 e 2600 a.C.

O Médio Império e o Novo Império

No período do Médio Império, que foi de 2000 a 1580 a.C., os faraós recuperaram o poder que havia sido enfraquecido pela influência dos nomarcas. Durante esse período, foram encontradas minas de cobre na Palestina e minas de ouro na Núbia, região conquistada pelo Egito.

No período do Novo Império, que foi de 1580 a 525 a.C., o Egito atingiu o auge de sua civilização. Nesse período, os hicsos, um povo nômade de origem asiática, invadiram o Egito, mas foram posteriormente expulsos. Sob o governo do faraó Ramsés II, de 1292 a 1225 a.C., o Egito derrotou vários povos asiáticos, alcançando um grande desenvolvimento militar e conquistando um vasto território.

Após o reinado de Ramsés II, conflitos internos entre os sacerdotes e os faraós enfraqueceram o Estado egípcio, abrindo caminho para novas invasões. Em 525 a.C., os persas derrotaram os egípcios na Batalha de Pelusa e conquistaram definitivamente a região.

Religião, Ciência e Cultura

A sociedade egípcia era marcada por uma profunda religiosidade. Eles adoravam diversos deuses, como Amon-Ra, Ptah, Thot, Ambis e Maat. Acreditavam na vida após a morte e desenvolviam técnicas de mumificação para preservar os corpos.

Os egípcios também se destacaram no campo das ciências. Eles desenvolveram estudos matemáticos e geométricos voltados para a construção civil, utilizando a raiz quadrada, as frações e calculando áreas de diferentes formas geométricas. Além disso, a observação dos astros permitiu que eles desenvolvessem conhecimentos em astronomia, dividindo o dia em 24 horas e o ano em estações agrárias.

A escrita egípcia se desenvolveu em três formas: hieroglífica, hierática e demótica. A escrita hieroglífica era a mais antiga e era utilizada em contextos sagrados, como túmulos e templos. A hierática era uma simplificação da hieroglífica e estava ligada à religião e ao poder. Já a escrita demótica era mais popular, usada em contratos e documentos cotidianos.