Deus Osíris: saiba quem ele foi!

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27/06/2024, 20:37

Deus Osíris: saiba quem ele foi!

Deus Osíris: saiba quem ele foi!

Introdução

Osíris foi um dos deuses mais cultuados no antigo Egito, sendo associado à fertilidade, à vida, à morte, à ressurreição e, em alguns períodos, ao ciclo das águas do Rio Nilo. Segundo a mitologia egípcia, Osíris sucedeu a seu avô, Rá, como faraó. No entanto, em uma trama de seu irmão, Set, Osíris foi assassinado. Com a ajuda de Ísis, Osíris foi ressuscitado e se tornou o rei do mundo dos mortos.

O culto a Osíris

A crença em Osíris e em seu mito era a base da religião egípcia, centralizada na continuação da existência no pós-vida, assim como aconteceu com o próprio deus. Osíris também desempenhava o papel de juiz supremo no julgamento que definiria o destino dos antigos egípcios após a morte. Era ele quem decidia se a pessoa continuaria sua existência no pós-vida ou se sua existência chegaria ao fim.

O culto a Osíris perdurou por muitos séculos, inclusive no período grego e romano. No entanto, os últimos registros de culto ao deus datam dos séculos III e IV, quando o cristianismo começou a se popularizar no país.

Representação e simbologia de Osíris

Osíris era geralmente representado com a cor verde, que muitos acreditam estar associada à morte e à cor dos cadáveres. Ele também era retratado sentado em um trono, segurando em uma das mãos o mangual e o cajado de pastor, símbolos do Baixo e do Alto Egito, respectivamente. Além disso, Osíris era frequentemente representado com a coroa dupla, que simbolizava a unificação do Baixo e do Alto Egito, e era utilizada pelos faraós.

Um amuleto muito associado a Osíris é o djed, encontrado com frequência nas bandagens das múmias. Acredita-se que esse amuleto tenha alguma relação com a coluna cervical humana, tanto pela sua aparência quanto pelo fato de ser colocado nas costas da múmia.

O mito de Osíris

O mito de Osíris é um dos mais conhecidos do antigo Egito e possui diferentes versões, variando de acordo com a época e o local. Em todas as versões, no entanto, Set assassina Osíris, esquarteja seu corpo e espalha suas partes pelo Egito. Ísis, irmã-esposa de Osíris, busca e reúne as partes do corpo, dando vida novamente a ele. Após a "ressurreição", Osíris gera com Ísis o filho Hórus, que posteriormente desafia Set e se torna faraó, trazendo paz e prosperidade para o Egito.

O Tribunal de Osíris

Os antigos egípcios acreditavam que, após a morte, seriam julgados no Tribunal de Osíris. Nesse julgamento, o coração do falecido era colocado em uma balança, junto com a Pena da Verdade, representando a justiça. Se o coração fosse mais leve do que a pena, a pessoa poderia continuar sua existência no pós-vida. Caso contrário, o coração seria devorado por Sobeque, o deus crocodilo, e a existência da pessoa chegaria ao fim.

Conclusão

Osíris foi um dos deuses mais importantes da antiga religião egípcia, sendo cultuado por mais de dois mil anos. Sua associação com a vida, a morte e a ressurreição, assim como seu papel como juiz no pós-vida, tornaram-no uma figura central na crença dos antigos egípcios. Seu mito e culto perduraram por séculos, deixando um legado significativo na história e na cultura do Egito.

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