História Política do Egito Antigo

AndressaVannuccini

22/03/2024, 14:23

História Política do Egito Antigo

A formação dos reinos: Alto e Baixo Egito

O Egito, localizado na região nordeste do continente africano, foi uma civilização que floresceu graças à fertilidade de suas terras e à disponibilidade de recursos hídricos oferecidos pelo Rio Nilo. As condições favoráveis de vida daquela região foram responsáveis pelo crescimento da população que logo passou a se organizar em diversas comunidades descentralizadas chamadas nomos.

O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Durante o reinado de Menés, faraó do Alto Egito, realizou-se um processo de unificação onde ele subordinou todos os nomarcas do Egito (líderes supremos dos nomos) sob o seu comando. Dessa forma, temos estabelecido o primeiro período da era dinástica do Egito: o Antigo Império, que vai de 3200 a.C. até 2300 a.C..

A centralização política e a pressão dos nomarcas

Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização política era, vez após vez, questionada pelos nomarcas. Depois de um longo período de estabilidade, a pressão dos nomarcas acabou descentralizando o poder político em 2200 a.C..

A unificação política de Mentuhotep e a invasão dos hicsos

Na parte final do século XXI a.C., o faraó Mentuhotep empreendeu um novo processo de unificação política do Egito. A capital foi transferida para a cidade de Tebas e a centralização governamental e o sistema de servidão coletiva foram reimplantados. Depois de quatro séculos de estabilidade e fortalecimento do poder faraônico, houve uma invasão promovida pelos hicsos, em 1630 a.C. Contando com um arsenal militar mais bem preparado e utilizando cavalos e carros de guerra, os egípcios foram subordinados à presença dos hicsos durante dois séculos.

A resistência e expansão do poder faraônico

Na metade do século XVII a.C., Amósis I conseguiu organizar uma mobilização de egípcios contra o predomínio dos hicsos. Na mesma época, o povo egípcio subordinou os hebreus e expandiu seus domínios territoriais. Sob o governo de Tutmés III (1480 a.C. – 1448 a.C.), os egípcios conquistaram regiões do Sudão e da Mesopotâmia. Nessa época, o poderio da autoridade faraônica alcançou seu auge mediante a grande disponibilidade de terras férteis, rebanhos e trabalhadores.

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