Solidão: a melodia silenciosa da alma

As aventuras de uma criança tagarela Explorando um mundo cheio de maravilhas na janela Descobrindo o encanto em cada esquina Pular corda, rodar pipa, brincar no balanço Mergulhar no rio, correr em um abraço Tudo isso faz a alegria acontecer Numa tarde ensolarada, a criança ouviu um som Era uma flauta encantada, ecoando por todo o pomar Seguindo o som, a criança logo encontrou Os animais da floresta, que animados começaram a falar O coelho saltitante cantou uma canção O pássaro alegre entoou uma linda oração E a criança, fascinada, sorriu de orelha a orelha Juntos dançaram no compasso do vento Pularam e giraram feito um evento Cantando em coro, explorando a magia desse momento A lua brilhante espiava a brincadeira Enquanto as estrelas no céu faziam zoeira Tudo se tornava uma grande festa a céu aberto E assim a criança descobriu a harmonia Dos sons semelhantes, em rima, em sintonia Uma brincadeira de palavras que fazia rir E lá se foi a criança, esbanjando sorrisos Levando consigo a alegria por todos os cantos Pois através das rimas, sentimentos são trazidos Sejamos como crianças, brincando com a poesia Descobrindo a leveza em cada harmonia Apreciando a simplicidade que nos faz sorrir todo dia.

solidao

No raiar do dia, a luz externa A festa dos pássaros em trinados Cantam canções, sons semelhantes Enfeitando o ar com seus recados Na beira do rio, a brisa acena Levando os barcos pra sua rota A correnteza dança na cena Melodia vibrante, a mais cota No alto da serra, o vento sopra As folhas dançam em harmonia A natureza célere se evapora Melodias distintas, melomania No escurecer do sol, o show encerra Os astros ecoam cantos ancestrais Ao fim da jornada, em cada esfera Versos distintos, rimas divinais